Desde a época que os professores e professoras, inclusive da Universidade
Federal do Amazonas (Ufam), decidiram suspender a greve, o que se ê é um
completo clima de desmobilização. Até mesmo nos grupos no Facebook e em todas
as demais Mídias Digitais, a motivação não é mais a mesma. Não podemos esquecer
que um Projeto de Lei, não aceito por nós, tramita no Congresso, e que não
tocaram, em nenhum momento, na questão fundamental da universidade brasileira:
a falta de condições de trabalho. Sem que isso seja resolvido, manter o estado
de mobilização constante é essencial para que se possa minorar, internamente, o
problema das universidades brasileiras. Além de uma revolução nos métodos de
pesquisa e nas questões didáticas básicas, a universidade brasileira precisa
dar condições de que essas atividades, de pesquisa e de ensino, sejam
desenvolvidas satisfatoriamente. Sem que isso ocorra, falar em “qualidade” é
pura figura de retórica. A universidade brasileira só atingirá algum nível de
excelência, quando, independentemente das correntes políticas, acertamos o
prumo na questão da luta por melhores condições de vida e de trabalho, com
dignidade. Para isso, manter o estado de mobilização, com greve ou sem greve,
faz parte da essência do ambiente universitário. Não podemos perder de vista
esse horizonte. Para o nosso nem como categoria e como profissionais da “arte
de educar”.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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