Hoje tive uma daquelas conversas rápidas, empolgantes e provocadoras,
no chat do Facebook, com o meu amigo Aldo Victório Filho, um dos líderes do
grupo de pesquisa “Estudos Culturais em Educação e Arte” da Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Conversávamos sobre o fato de termos
participado do “11° Encontro internacional de arte e tecnologia (#11.ART): homo
aestheticus na era digital”, realizado no
Auditório 2 do Museu Nacional de Brasília, e de não ter havido tempo para nos
encontrarmos fisicamente e trocarmos sempre uma boa e provocante conversa. Ele
me dizia que ainda considera o ambiente de pesquisa em Artes um pouco
excessivamente deslocado do mundo concreto. Deu o exemplo de que “falar de arte
& tecnologia e apresentar uma pesquisa sobre métodos de ensino de piano
pela internet” é algo pouco produtivo. Respondi que é essa coisa meio descolada
do “concreto” atual que me encanta. Concordo, porém, que misturar métodos tradicionais,
inclusive de ensino, com pesquisas de ponta, em quaisquer das áreas, “não cola,
não dá liga”. “Temos de profanar o método”, afirmei. Victório provocou de lá: “há
tempos defendo que a educação não precisa de métodos. Não se trata de inventar
novas metodologias para acertar o que tem fracasso histórico. A questão
fundamental da educação (ensino latu sensu) não é metodológica, é filosófica. Ao
ensino falta corpo, falta carne, falta sexo, falta pornografia. É o que defendo.”
Respondi que talvez esse gosto pela ousadia seja o que nos aproxima: Bingo. Isso
talvez seja o elo: “Adorei o Rubens Velloso e suas teorias de profanações e
superfícies de eventos.” “Sou um materialista hedonista”, respondeu ele, rindo.
“Vamos comer Caetano, vamos devorá-lo...” cantaria Adriana Calcanhoto. Vamos?!
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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