Ao ingressar na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em
março de 1993, li, naquele mesmo ano, uma notícia publicada no Jornal Folha de
S. Paulo chamou-me a atenção. Dava conta de que os professores da toda poderosa
Universidade de São Paulo (Usp), gastavam mais da metade do seu tempo em brigas
internas, ou seja, em disputas de egos. Agir desta forma dentro de uma
organização, qualquer que seja, tem o mesmo efeito das ervas daninhas ou de um
câncer: corrói por dentro até destruir por completo a organização e levá-la à
morte. Talvez por ser uma organização que funciona como a habitação de muitos
Dionísios, na categorização feita por Charles Handy, a universidade padece deste mal mais do que qualquer outra
organização. Há quem diga que o ódio semeado entre pares e colegas também
funciona como combustível. Jogo no time da professora Maria Luíza Cardinale
Baptista Rodrigues que defenda a amorosidade, o bem-querer-bem como base das
relações na universidade. Frequentei, durante muito tempo, o outro lado: o do
bateu levou. Bati, mas também, levei muita bordoada: da vida e de algumas
pessoas. Trabalhar em prol da construção de um local de trabalho melhor,
principalmente se este local for uma universidade, talvez seja o melhor caminho
a seguirmos.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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OBS:
Post do dia 25/06/2013
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