sábado, 1 de junho de 2013

O terrorismo acadêmico de início de período

É curioso como pessoas que não possuem efetivamente nenhum compromisso com uma universidade pública, de qualidade e socialmente referenciada se aproveitam do início do período letivo para praticar uma espécie de "terrorismo acadêmico": especulam sobre o ingresso em greve dos professores e professoras das universidades federais. Especificamente, espalham que a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) entrará em greve logo no início do período letivo. Esses irresponsáveis tratam a greve como se fosse uma brincadeira dos professores e professoras. É como se o movimento paredista fosse uma opção da categoria "por não trabalhar" e ocorresse com data marcada. É uma visão míope da greve, baseada apenas nos interesses particulares (e individuais). Esquecem que a luta por melhores salários e condições de trabalho é coletiva. Um passo à frente para melhorar a própria universidade brasileira. Não se faz greve com um calendário pré-definido delas. Não se faz greve por fazê-la. Não se é irresponsável a este ponto. Quem faz esse tipo de terrorismo nos trata como se fossemos irresponsáveis. Greve não é a expressão do desejo individual. Ou de meia dúzia de irresponsáveis. Quem transforma a greve dos professores e professoras em piada deve repensar a prática e nos tratar com respeito. É o mínimo que se deve exigir dos nossos estudantes que, um dia, certamente, irão se transformar em profissionais.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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OBS: Post do dia 31/05/2013

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