Um dos pontos do pronunciamento da Presidente Dilma Rousseff
(PT) foi de que investirá 100% dos royalties do pré-sal em Educação. Neste caso
específico, mais parece uma daquelas promessas feitas não para serem levadas a
sério, mas, sim, para dar argumentos à militância. Deliberar se os gastos serão
ou não inteiramente aplicados em Educação não é uma decisão soberana da
Presidente. E, pelo que os políticos demonstraram até agora, tanto no trato
cínico, quase com escárnio, da coisa pública, quanto na discussão sobre o
próprio pré-sal, dificilmente passa pelo Congresso essa pretensão da
Presidente. Como retórica para conter a revolta das massas, pode-se aceitar. No
entanto, é preciso que o Palácio do Planalto mude o tom do discurso e do trato
com os parlamentares quando o assunto for Educação. Caso contrário, acalma a
revolta, mas, fica como foram as promessas para a Educação feitas pela própria
Dilma Rousseff, quando era candidata, de que investiria na melhoria da
remuneração dos professores. Pelo andar da carruagem, a inflação comerá o
ganhos dos poucos professores e professoras das universidades, pois será
finalizado somente em 2015. A sociedade e a categoria dos professores e
professoras federais espera atos e não apenas promessas. Porque promessa é
dívida, Presidente!
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.