domingo, 30 de junho de 2013

Um prêmio construído ao longo dos anos

O Prêmio Luiz Beltrão de 2013, promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e ganho pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) num disputa com organizações nacionais de peso acadêmico tem muito, inegavelmente, do esforço individual do professor Allan Rodrigues, que lutou para trazer o XXXVI Congresso da Intercom, pela segunda vez, para Manaus. Tem o esforço da Administração Superior da Ufam e do Departamento de Comunicação Social da Ufam (DECOM/Ufam) e é resultado, acima de tudo, do trabalho coletivo de cada um dos professores que, bravamente, lutaram para que o curso de Jornalismo fosse criado na Ufam, em 1969, e plantaram a semente deste Prêmio. Não posso esquecer dos saudosos Ruy Alencar, Narciso Lobo, Eramos Linhares e Flávio Farias. E. muito menos dos que estão vivos: Antônio José Vale da Costa e Walmir Albuquerque Barbosa, este último, meu orientador no Trabalho de Conclusão de Curso (TTC), responsável pela minha iniciação na Pesquisa.
Ouvi alguns estudantes dizerem que o Prêmio de Instituição Paradigmática ganho pela Ufam não corresponde à realidade. Será que quem vence uma disputa contra a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), o Obitel – ECA-USP, a Rádio UFSCar, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie não possui nenhum mérito? Ou são eles, os estudantes, que desconhecem a história da Ufam e do Curso do qual fazem parte? Muito provavelmente, esses estudantes não devem saber que foi a Ufam a primeira universidade do Norte do País a ter um Programa de Pós-graduação em Comunicação autorizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Um prêmio desses deveria ser comemorado e funcionar como combustível para tornarmos a Ufam e os cursos de Jornalismo e Relações Públicas ainda melhores. Só quando conseguirmos, ao invés de negar, respeitar o trabalho do outro, seremos capazes de entender o valor simbólico e histórico de um Prêmio desses.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!


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