Há um dilema no processo de Globalização desde os
primórdios: como ser global sem perder as características essenciais de ser
local? É uma equação muito mal resolvida até hoje pelas empresas. Desde que o
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passou a ser usado como base para o
Sistema de Seleção Unificada (Sisu) o mesmo dilema parece se nos apresentar:
como realizar um exame nacional e preservar os conhecimentos regionais? O que
se tem, em verdade, é uma homogeneização do processo ensino-aprendizagem, sem,
no entanto, se preservar as questões regionais. Particularmente, penso que a
ideia de uma exame nacional não é das piores. E faria um bem danado, exatamente
para mitigar as questões regionais, se, de cada região, informações fossem
selecionadas para que o País inteiro passasse a conhecê-las. Talvez, assim,
disparidades fossem evitadas e o dilema entre o nacional e o local fosse
resolvido. Por outro lado, o Enem perderia toda a sua essência se passasse a
conter adaptações a partir de cada região. Só faz sentido, portanto, se for um
"instrumento" capaz de levar conhecimentos regionais para o olhar nacional.
Não tenho a solução de como operacionalizar o processo, mas, é uma ideia que,
certamente, não deve ser jogada fora.
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