domingo, 2 de junho de 2013

O dilema do local versus o global na Educação

Há um dilema no processo de Globalização desde os primórdios: como ser global sem perder as características essenciais de ser local? É uma equação muito mal resolvida até hoje pelas empresas. Desde que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passou a ser usado como base para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) o mesmo dilema parece se nos apresentar: como realizar um exame nacional e preservar os conhecimentos regionais? O que se tem, em verdade, é uma homogeneização do processo ensino-aprendizagem, sem, no entanto, se preservar as questões regionais. Particularmente, penso que a ideia de uma exame nacional não é das piores. E faria um bem danado, exatamente para mitigar as questões regionais, se, de cada região, informações fossem selecionadas para que o País inteiro passasse a conhecê-las. Talvez, assim, disparidades fossem evitadas e o dilema entre o nacional e o local fosse resolvido. Por outro lado, o Enem perderia toda a sua essência se passasse a conter adaptações a partir de cada região. Só faz sentido, portanto, se for um "instrumento" capaz de levar conhecimentos regionais para o olhar nacional. Não tenho a solução de como operacionalizar o processo, mas, é uma ideia que, certamente, não deve ser jogada fora.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!


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