domingo, 30 de junho de 2013

Gatos, ratos e patos nas negociações com o Governo

Durante a minha carreira de 20 anos como professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), convivi com colegas de trabalho dos mais diversos matizes políticos. Principalmente quando participei do Comando Local de Greve (CLG) e do Comando Nacional de Greve (CNG). Foi uma das experiências mais ricas. Pude entender como se move o Governo Federal e como o Sindicato rebate com as mesmas armas: é um jogo de gato e rato que, ao final de tudo, quando um deles comete um erro, todos nós, professores, professoras e estudantes, "pagamos o pato". Dizem os "teóricos da negociação" que, em um processo desses um lado pede muito para levar, pelo menos, a metade do que pede. Do outro lado, as propostas são abaixo do que a categoria merece, para, no fim, o que se consegue, com a luta coletiva, como a greve, por exemplo, não ser uma vitória do Sindicato. Enfim, na disputa entre o Movimento Sindical e o Governo Federal, nosso patrão, ganha alguma coisa que joga melhor. Só que nesse jogo da negociação, joga melhor quem finge mais, quem mente mais. Não seria mais interessante se houvesse interesse, de ambas as partes, em verdadeiramente se negociar em bases reais? Penso que a Educação do País avançará quando os lados envolvidos tiverem como único objetivo a melhoria da própria Educação.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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OBS: Post do dia 29/06/2013

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