Durante a minha carreira de 20 anos como professor da
Universidade Federal do Amazonas (Ufam), convivi com colegas de trabalho dos
mais diversos matizes políticos. Principalmente quando participei do Comando
Local de Greve (CLG) e do Comando Nacional de Greve (CNG). Foi uma das
experiências mais ricas. Pude entender como se move o Governo Federal e como o
Sindicato rebate com as mesmas armas: é um jogo de gato e rato que, ao final de
tudo, quando um deles comete um erro, todos nós, professores, professoras e
estudantes, "pagamos o pato". Dizem os "teóricos da
negociação" que, em um processo desses um lado pede muito para levar, pelo
menos, a metade do que pede. Do outro lado, as propostas são abaixo do que a
categoria merece, para, no fim, o que se consegue, com a luta coletiva, como a
greve, por exemplo, não ser uma vitória do Sindicato. Enfim, na disputa entre o
Movimento Sindical e o Governo Federal, nosso patrão, ganha alguma coisa que
joga melhor. Só que nesse jogo da negociação, joga melhor quem finge mais, quem
mente mais. Não seria mais interessante se houvesse interesse, de ambas as
partes, em verdadeiramente se negociar em bases reais? Penso que a Educação do
País avançará quando os lados envolvidos tiverem como único objetivo a melhoria
da própria Educação.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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OBS:
Post do dia 29/06/2013
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