Durante anos combati, dentro da Universidade Federal
do Amazonas (Ufam), na qual trabalho desde 2003, o que chamei de tentativa de
se implantar uma espécie de assepsia política. É essencial para o processo
democrático, inclusive, uma oposição que não seja cega, que levante e aponte
pontos falhos para qualquer administração melhorar. E isso só se consegue se a
participação política for incentivada e não tolhida. Hoje, ao voltar à Igreja, de
novo, deparei-me como um contido no Boletim O Domingo, que me fez voltar ao
tema. É assinado, novamente, por Paula Cervelin Grassi, representante da
Pastoral da Juventude no Conselho Nacional de Juventude. No boletim, o texto
original é "Juventude e participação política". Eis o texto integral:"Certamente
já escutamos e talvez até tenhamos repetido uma ideia corrente: a de que a
juventude não está interessada em política. Fala-se, em muitos cantos, que
jovens homens e mulheres são indiferentes à participação política e pouco se
preocupam com a transformação social. Essas afirmações são simplistas e não
compreendem o contexto histórico atual, distinto do de épocas passadas.
O protagonismo político da juventude prossegue e
novas formas de participação são geradas. Persiste a atuação dos jovens nos
espaços tradicionais, como o movimento estudantil e os partidos políticos, mas,
nos últimos anos sua atuação avançou por diversos outros canais. A construção
de um mundo melhor passa também pelo
acesso à cultura, pela justiça socioambiental e pela igualdade nas relações
humanas. Surgem, assim, por exemplo, movimentos juvenis ligados às questões
ecológicas, culturais e de gênero.
Além disso, a luta por políticas públicas para a
juventude gerou novos espaços de diálogo com o Estado brasileiro, tais como
fóruns, conselhos e conferências. A intervenção nas ruas, nas comunidades, nas
escolas e no trabalho soma-se à mobilização institucional junto ao poder
público.
Na última Conferência Nacional de Juventude em
2012, a garantia dos direitos da juventude, articulados à construção de um
Brasil justo e igual, foi ponto central do debate. Movimentos e organizações
juvenis presentes puseram em pauta o direito fundamental a uma vida plena e
digna, ao desenvolvimento integra, à vida segura e à participação.
A luta pelo avanço e pela conquista dos direitos da
juventude continua. Que as organizações coletivas construam ainda mais
estratégias de participação e intervenção política nos diversos setores sociais
organizados, buscando mobilizar a juventude para a garantia dos seus
direitos." E, nas universidades brasileiras, que as mobilizações sejam virtuosas
e em prol do bem de todos os que fazem parte da comunidade de cada uma das
universidades brasileiras.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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