Toda a estrutura da universidade brasileira é
baseada na Pós-graduação, muito embora, na maioria delas, a Pós funcione como
uma espécie de "puxadinho". Para quem não sabe, o
"puxadinho" funciona como se fosse um anexo da casa, ou seja, pode
ser retirado sem que a estrutura da casa seja abalada. Eis o problema de tratar
a Pós-graduação como um "puxadinho": ela não pode ser retirada sem
que a estrutura da casa, ou seja, da universidade, seja abalada. E porque não
pode? Porque, de acordo com o Decreto 5.773/06, "As universidades se
caracterizam pela indissociabilidade das atividades de ensino, de pesquisa e de
extensão. São instituições pluridisciplinares de formação dos quadros
profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e
cultivo do saber humano, que se caracterizam por:
I - produção intelectual institucionalizada
mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do
ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional;
II - um terço do corpo docente, pelo menos, com
titulação acadêmica de mestrado ou doutorado;
III - um terço do corpo docente em regime de tempo
integral."
Para além disso, o Governo Federal, por meio de
todas as suas agências de fomento e o mantenedor efetivo, o Ministério da
Educação (MEC) avaliam o que é ou não universidade, pelo número de cursos de
doutorado que possuem. É um erro estratégico dos mais graves, portanto, tratar
a Pós como se fosse um mero anexo da instituição.
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OBS:
Post do dia 13/06/2013
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