quarta-feira, 19 de junho de 2013

A visão administrativa mesquinha nas universidades

Ao que parece, não existe no vocabulário das universidades brasileiras o termo racionalidade. Vive-se um período de mesquinharia acadêmica que passa pela inveja constante em relação ao trabalho do outro e culmina com uma sensação de posse. Algumas questões que me atormentam desde que ingressei na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em 1993: sou servidor do Departamento de Comunicação Social? Sou servidor do Instituto de Ciências Humanas e Letras (UCHL) ou sou servidor da Ufam? Aliás, a pergunta maior é: sou servidor público federal? A visão estritamente burocrática e cartesiana não deixaria dúvidas a ninguém: sou servidor do Decom da Ufam. Essa visão é de uma idiotia sem tamanho. Em verdade, sou servidor público federal. Se o governo do meu País precisar dos meus conhecimentos técnicos e me convocar, devo aceitar sem qualquer tipo de receio. Vincular um servidor ao local para o qual prestou o concurso público é uma visão tacanha de administração pública. Precisamos vencer essa barreira da mesquinhez e olhar para o todo. É a única maneira de fazermos a máquina amofinada se mexer.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!


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