Ao que parece, não existe no vocabulário das universidades
brasileiras o termo racionalidade. Vive-se um período de mesquinharia acadêmica
que passa pela inveja constante em relação ao trabalho do outro e culmina com
uma sensação de posse. Algumas questões que me atormentam desde que ingressei
na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em 1993: sou servidor do
Departamento de Comunicação Social? Sou servidor do Instituto de Ciências
Humanas e Letras (UCHL) ou sou servidor da Ufam? Aliás, a pergunta maior é: sou
servidor público federal? A visão estritamente burocrática e cartesiana não
deixaria dúvidas a ninguém: sou servidor do Decom da Ufam. Essa visão é de uma
idiotia sem tamanho. Em verdade, sou servidor público federal. Se o governo do
meu País precisar dos meus conhecimentos técnicos e me convocar, devo aceitar
sem qualquer tipo de receio. Vincular um servidor ao local para o qual prestou
o concurso público é uma visão tacanha de administração pública. Precisamos
vencer essa barreira da mesquinhez e olhar para o todo. É a única maneira de
fazermos a máquina amofinada se mexer.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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