Discussões sobre o núcleo familiar moderno à parte,
há que se levar em conta algo fundamental: o desempenho escolar dos estudantes,
em quaisquer dos níveis, é afetado, e muito, pelos problemas enfrentados na
família. E há um erro gravíssimo cometido por muitas famílias: permitir que a
figura do professor (ou professora) substitua a figura do pai ou da mãe.
Princípios e valores são trazidos de casa. É pouco provável que a escola seja
capaz de suprir as necessidades que não foram preenchidas no núcleo familiar. O
valores fundamentais da vida em sociedade, quando existem, são passado pela
própria sociedade e pela família. O Estado também é responsável, quando não
cumpre a sua parte no processo complexo da formação moral de um ser humano. De
que adiantam professores e professoras exemplares, uma família que vive sob a
égide da honestidade, se a criança crescer em meio à corrupção e a impunidade? A
má-formação, ou não, de pessoas é um processo. E neste processo, papéis são
exercidos e não podem ser substituídos sem que haja rompimentos e baques na
formação. Se cada um fizer a sua parte e, em seguida, cruzar os braços, pouco
se avança. Nem sempre somos bem-sucedidos. Muitos se perdem pelo caminho.
Persistência é essencial. A escola, professores e professoras e os pais,
certamente, possuem o mesmo nível de importância no processo. E nenhum ocupa o
lugar do outro.
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