A
política de quotas nas universidades brasileiras não é algo tão simples como a
vã proclamação de decretos e leis leva a crer. No próximo ano, por exemplo, as
universidades serão obrigadas a elevar para 22,5% o número de vagas. Quanto
mais se eleva esse número, mais se torna necessário um trabalho psicopedagógico
de acompanhamento e apoio às pessoas que entraram por meio desta modalidade
para que não fiquem pelo meio do caminho. A responsabilidade social da
universidade não pode se limitar a oferecer as vagas. É preciso dar condições
para que essas pessoas, após entrarem, logrem êxito. E isso não se consegue sem
que haja uma política interna de acompanhamento e apoio a esses estudantes para
evitar, dentre outras coisas, o confronto e o preconceito das pessoas que
sentem como se suas vagas fossem "tomadas". É preciso entender que há
uma dívida social e um dever de se dar oportunidade de inserção para as pessoas
menos favorecidas. E a universidade brasileira não pode se furtar a fazer parte
do processo de pagamento dessa dívida histórica.
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OBS:
Post do dia 10/11/2013
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