O
Brasil é uma País no qual algumas política públicas carregadas de boas intenções
terminam por aumentar ainda mais a exclusão. Quando as agências de fomento
tomaram a decisão de que bolsistas só podem ter vínculo empregatício se o
trabalho que realizam durante a pesquisa “for resultante de sua condição de
bolsista e como consequência do tipo de projeto que esteja desenvolvendo” excluíram
que não for ligado às universidades. Acontece que, no Brasil, a maioria dos
estudantes de Pós-graduação, pelo menos no Amazonas é assim, são operários. Não
apenas professores, mas, operários ou no Polo Industrial de Manaus (PIM) ou nas
empresas. Sem que sejam liberados para dedicação exclusiva aos programas de
Pós, são obrigados a trabalhar e a estudar. Com isso, cria-se uma distância ainda
maior entre que é do ramo da Educação, os professores e professoras, e quem
dele não faz parte. Não tenho fórmulas, mas, é preciso tentar corrigir essa
distância. Afinal, a pós-graduação não é destinada apenas aos professores. Se o
País quer ter mais pesquisadores nas empresas terá de encontrar uma forma de o
pesquisador-operário não ser excluído das Pós-graduação.
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