A
área da Comunicação, para muitos tida como Campo, para alguns outros já com
status de Ciência, enfrenta um grave momento no Brasil: de esfacelamento. Tudo
em função da predominância de muitos profissionais de Jornalismo com uma visão
estreita a respeito do Campo e da própria Comunicação em si. E foi com base nesta
estreiteza de visão que se aprovaram as Diretrizes Curriculares do Jornalismo,
extremamente excludente em relação às demais atividades que fazem parte da Comunicação.
Baseado em "líderes de si" e de alguns subservientes seguidores, o
que se fez, com as Diretrizes, foi afastar o Jornalismo das atividades
correlatas. Esses mesmos "líderes" negam, inclusive, as Mídias
Digitais e, talvez, sonhem com o retorno do Jornalismo aos cânones dos anos 60
e 70. O retorno do Estágio Curricular Obrigatório simboliza esta nostalgia do
grupo que propôs as Diretrizes para os cursos de Jornalismo. Simboliza, também,
a aversão ao novo, ao moderno, ao Digital. O movimento se refletirá em ações separatistas
nas Faculdades e Universidades. Levará a um atraso, inclusive do ponto de vista
teórico, que, ao longo do tempo, certamente, decretará o fim do Jornalismo que
os velhos líderes tentaram resgatar. A história contemporânea comprova que
jornalistas formados pela velha cartilha se transformam em desempregados portadores
de diplomas. Será o fim para aqueles que optarem por seguir religiosamente
líderes anacrônicos.
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