Ainda
aposto, confio, acredito e sonho com a educação libertadora. Caso não, já teria
largado a profissão. E para ser libertadora, a Educação deve ser plena.
Inclusive em dar ao cidadão o direito de desenvolver por completo a cidadania e
ter o direito sagrado de optar entre o tradicionalismo de um sistema educacional
fracassado e o avanço da a Educação Domiciliar ou homeschooling, como é
conhecido nos Estados Unidos, tema que abordei ontem aqui neste mesmo espaço
sob o título "Monopólio
do Estado na Educação começa a ruir". A Escola, como diria Antonio Gramsci,
é, certamente, o aparelho ideológico mais eficaz do Estado. O lema da Revolução
Francesa, Liberdade, Igualdade e Fraternidade, não passa de um mecanismo subliminar
de controle das minorias, tanto do Capital quando do Estado, para que os
dominados não percebam, de forma crítica, os aparelhos idiológicos, inclusive
subliminares, usados pelas classes dominantes para usurparem o poder da
maioria, os dominados. Por isso, até hoje, é quase impossível tirar do Estado a
tutela, o poder cartorial de "certificar" o conhecimento. A Escola,
no mundo atual, não é o único espaço da aprendizagem. Em alguns casos, é o pior
e mais inadequado espaço para a troca de saberes. Que Paulo Freire nos ilumine
e tenhamos coragem de vencer os tabus e implodir a estrutura tradicional em
troca de um processo mais cidadão e libertador na Educação brasileira.
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