terça-feira, 5 de novembro de 2013

Por uma efetiva Educação libertadora no Brasil

Ainda aposto, confio, acredito e sonho com a educação libertadora. Caso não, já teria largado a profissão. E para ser libertadora, a Educação deve ser plena. Inclusive em dar ao cidadão o direito de desenvolver por completo a cidadania e ter o direito sagrado de optar entre o tradicionalismo de um sistema educacional fracassado e o avanço da a Educação Domiciliar ou homeschooling, como é conhecido nos Estados Unidos, tema que abordei ontem aqui neste mesmo espaço sob o título "Monopólio do Estado na Educação começa a ruir". A Escola, como diria Antonio Gramsci, é, certamente, o aparelho ideológico mais eficaz do Estado. O lema da Revolução Francesa, Liberdade, Igualdade e Fraternidade, não passa de um mecanismo subliminar de controle das minorias, tanto do Capital quando do Estado, para que os dominados não percebam, de forma crítica, os aparelhos idiológicos, inclusive subliminares, usados pelas classes dominantes para usurparem o poder da maioria, os dominados. Por isso, até hoje, é quase impossível tirar do Estado a tutela, o poder cartorial de "certificar" o conhecimento. A Escola, no mundo atual, não é o único espaço da aprendizagem. Em alguns casos, é o pior e mais inadequado espaço para a troca de saberes. Que Paulo Freire nos ilumine e tenhamos coragem de vencer os tabus e implodir a estrutura tradicional em troca de um processo mais cidadão e libertador na Educação brasileira.


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