quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A reacionária visão a respeito da Pós-gaduação

Quando penso que já ouvi tudo de visão reacionária a respeito da Pós-graduação deparo-me com o argumento de que "não se deve incentivar a participação política de estudantes de Pós-graduação, pois esses estão na universidade para estudar e são diferentes da graduação". Valei-me, Jesus amado! Trata-se de uma visão tão atrasada a respeito do perfil do estudante de Pós-graduação quanto aquela de alguns pedagogos que determinam, de forma inequívoca, que existe uma idade cronológica ligada a determinados tipos de conteúdos. Conduzir estudantes à alienação, em quaisquer dos níveis, dentro de uma universidade, principalmente pública, deveria ser considerado um crime de lesa-cidadania. Talvez seja por isso, por acreditar em um perfil tão diverso de uma estudante de graduação, que determinados professores defendem vorazmente que, na Pós-graduação, não se pode (nem se deve) fazer greve. É uma visão tão absurdamente fora da realidade que até a toda-poderosa Universidade de São Paulo (USP) não só permite a participação de estudantes nos Colegiados, mas também, abate do prazo do curso, o tempo dedicado à participação nos órgãos colegiados. Um bom exemplo a ser seguido por quem insiste em retirar dos estudantes até o direito de participação nos colegiados e nas coordenações de cursos.


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