A
taxionomia em pesquisa talvez seja mais complexa que a própria complexidade. Há
os que simplificam tudo dividem as pesquisas em qualitativa e quantitativa.
Como o bom é estar na moda, tem que ouse dizer que faz pesquisa
"qualiquanti". Talvez fosse melhor complementar com uma frase vinda
do humor:"não necessariamente nessa ordem". Porque fazer uma pesquisa
que tenha a primeira fase qualitativa e depois a segunda fase quantitativa não
tem lógica e não se sustenta em meia hora de discussão teórica. E até aceitável
que se faça uma primeira fase quantitativa para se concluir que o fenômeno
pesquisado merece ou não uma fase mais aprofundada. Aí se esbarra no velho
dilema: quanto mais amplio a base de entrevistados em uma pesquisa, menos
consigo profundidade. Opostamente, quando a base tende à unidade, mais profunda
se torna a pesquisa. Prega o dito popular que água e vinho não se misturam. A
não ser por modismo ou pendantismo, usar a denominação "qualiquanti" dificilmente
poderá ser comprovada com o resultado da pesquisa. Porque uma pesquisa
extremamente ampla jamais será profunda e vice-versa.
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