Ontem,
por conta da postagem "Pesquisadores-operários
cada vez mais excluídos", recebi comentários de que eles (os
pesquisadores-operários) se encaixariam melhor na modalidade Profissional. Isso
não é totalmente verdade. O que muitos não conseguem entender é que os
Pesquisadores-operários são operários por não terem a chance de se
profissionalizarem como pesquisadores. Trabalham por necessidade. Mas querem
ser Pesquisadores. E não o conseguem. Quando o fazem é exatamente pela força do
trabalho e da dedicação à pesquisa. Nem sempre os movimentos de gabinete
acertam o alvo. A criação do Mestrado Profissional, se teve esse objetivo, não
o atingiu. É preciso repensar o modelo e se entender que a realidade brasileira
é feita de estudantes-operários desde os cursos de Graduação. E esses mesmos
Operários se transformam em Pesquisadores-Operários quando chegam à
Pós-graduação. É preciso levar em conta essa trajetória para que a política
pública seja efetiva no caso desses pesquisadores.
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