As
universidades, muito provavelmente, estão entre as organizações que mais conseguem
se destruir internamente pela lamentável e repugnante guerra de egos. A tão
propagada democracia das "decisões colegiadas" encobre ranços
autoritários que podem ferir de morte a própria estrutura. Uma delas é centrar
as discussões, que deveria ser didático-pedagógicas, nos cargos comissionados
ou nas questões de fundo administrativo. Com isso, subverte-se a ordem das
prioridades e o que é meio passa a ser fim em si mesmo. Quando isso acontece, a
organização começa um fino e quase imperceptível processo de definhamento que,
se não leva à morte, passa a adoecer, paulatinamente, seus membros. A guerra de
egos talvez seja a maior responsável por esse processo de autodestruição
organizacional. No caso das universidades, o problema é mais grave porque se
trata de uma organização cujo discurso é o da liberdade, mas, cuja prática é
tão ou mais autoritária quanto a da sua máter-divina igreja. A centralização
das decisões certamente acentuará o problema.
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OBS:
Post do dia 06/11/2013
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