Não
entendo a resistência dos meus colegas professores da dita Educação Superior em
fazer claramente a distinção entre avaliar e medir. Avaliar vai muito além do
ato de aplicar provas ao final de cada período letivo. O que se tem hoje é um
ineficiente sistema de medição que, somado à ineficiente de muitos professores
empurra o estudante a desistir ou o coloca na vala comum do jubilamento. Em
todos os dois casos, o fracasso não é do estudante. É da universidade e dos
mecanismos de medição atrasados que não são capazes de efetivamente avaliar. Medem
mal e parcamente, desestimulam estudantes e professores e se perpetuam como se
estivessem a praticar a avaliação. A medição está ligada simplesmente às notas.
A avaliação é processo. Que pode até ter como um dos parâmetros a nota. Mas, se
trata apenas de um dos parâmetros, porém, não o principal deles. Enquanto a
nota for vista como o único critério para se medida o desempenho dos
estudantes, teremos uma escola do fracasso em todos os níveis, com elevados
índices de evasão, como ocorre atualmente.
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A avaliação é a terceira etapa do processo de controle (a primeira é a padronização, a segunda é a mensuração e a quarta é o replanejamento). O que se controla? Duas coisas: objetivos ou processo. Isso significa que uma avaliação racional tem que partir dos objetivos pretendidos pela disciplina do tipo "Tornar 90% da turma hábil em..." para em seguida ser desenhada a estratégia. Como toda estratégia é feita de etapas, avalia-se cada etapa para que, quando a última for finalizada, o objetivo seja alcançado.
ResponderExcluirDuvido que isso seja do conhecimento dos nossos professores amazônidas. Nem pedagogo sabe disso...