quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A tal Ciência sem fronteiras

Ao que tudo indica, a tão propagada "Ciência sem fronteiras" é um belo discurso que, na prática, não se confirma. Ora, se a Ciência não tem fronteira, porque as nações exigem visto, passaporte e um caminhão de documentos quando um cientista se desloca de um País para o outro? Como se pode exigir internacionalização dos programas de Pós-graduação, por exemplo, se as barreiras para  mobilidade de cientistas entre países é quase intransponível? Não podemos negar que avanços existiram. No entanto, a troca de saberes entre cientistas só será possível quando as barreiras burocráticas forem rompidas ou, pelo menos, diminuídas, em muito. Há, porém, que se levar em conta a complexidade que existe por trás desse discurso da "Ciência sem fronteiras". Ao que parece, nem sempre existe esse desejo de abrir as portas. Principalmente dos países mais desenvolvidos. De tanto sofrerem com a pirataria, países mais pobres, por outro lado, fecham as portas. E as fronteiras permanecem de um lado e do outro.


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