terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cumprimento de prazos: uma questão de cidadania

O cumprimento de prazos no serviço público não é meramente uma questão burocrática. É parte do pleno exercício de cidadania. Se não, vejamos o caso hipotético de um professor que tem um coração do tamanho do mundo e não deseja "prejudicar ninguém". Ele marca a entrega dos trabalhos finais de uma disciplina qualquer para a data X. Na data X, cinco ou seis estudantes não conseguiram cumpri-lo. Bondoso, o professor amplia a data de entrega. Com isso, não lança no sistema as notas de 20 ou 30 estudantes. O que acontece? Para ser bom com cinco ou seis, independentemente dos problemas que os levaram a atrasar a entrega dos trabalhos, termina por penalizar 20 ou 30. Falo de cátedra. Passo por situações como essas constantemente. Tento administrar os problemas mas, no fundo, gostaria mesmo era de, aos poucos, que toda a cadeia de responsabilidade funcionasse. Para fazer o bem a alguns termino por penalizar outros tantos. Não gostaria que fosse assim. Ao longo dos anos, meu desejo é que todos, conscientemente, cumpramos a nossa parte. Talvez o mais correto, que nem sempre é o mais justo, seria aplicar a "lei dos prazos" e ponto final. Mas, avalio: será justo, ainda uma pessoa perder uma ano da sua vida escolar pelo não cumprimento da entrega de um trabalho? Ser justo, fazer justiça, às vezes, é um exercício doloroso! Mas, vale a pena!


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