quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A armadilha da autodestruição institucional

Uma universidade só muda e se torna ágil e moderna quando, a priori, mudarmos as mentes, as formas de ver o mundo. Principalmente o mundo da vida e a sua correlação com o processo de aquisição de conhecimentos, bem como o processo administrativo. Enquanto olharmos para o colega ao lado e enxergarmos nele um concorrente ou alguém que nos quer "derrubar", em verdade, iniciamos um processo lento de destruição da autoestima da própria instituição na qual trabalhamos. E quando, digamos, a autoestima institucional está baixa, perdemos a noção de pertencimento, passamos a não nos considerar parte do local no qual exercemos a nossa atividade acadêmica (e remunerada) e, sem perceber, destruímos não apenas a imagem institucional, mas, a instituição. É o tipo de armadilha que, ao final, nos destrói, pois em uma universidade pública, por exemplo, somos parte dela e ela está em nós, por ser pública. E mais: está em nós mesmo que, diretamente, não façamos parte dela. Para conseguirmos enxergar as armadilhas e nos modernizamos administrativamente, antes de tudo, é necessário modernizarmos nossa perspectiva do olhar.


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