sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A cartilha dos maus costumes nas universidades

Parece haver, nas universidades públicas brasileiras, uma espécie de cartilha invisível dos maus costumes, travestida com os chavões da velha e carcomida esquerda que, quando está fora dos cargos destila o veneno da democratite aguda contra quem os ocupa. Quando se exerce a autoridade que o cargo requer, vem a mesma cantilena de sempre: autoritarismo. Por esta cartilha mal-ajambrada, o figurão, ícone dos colegas de esquerda, ou coisa parecida, quando, no exercício do poder, "pinta e borda", faz o que bem-entende, mas, para os seus prepostos da academia, mantém a aura de democrático. Fora do poder, encontra autoritarismo até na decisão de se comprar um garrafão de água: não se pode fazer isso sem uma consulta ampla às bases. Uma negociação profunda que discuta, inclusive, o esvaziamento do garrafão. É o tipo de postura de uma alcateia de tolos que se considera a única equipe capaz de fazer algo. A maior tolice de um tolo é imaginar que, com o tempo, o rei fica nu mas mantém a pose e ninguém percebe a mudança.


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