domingo, 8 de junho de 2014

A depressão coletiva provocada pela política

Nos últimos anos voltei no Partido dos Trabalhadores (PT). Muito provavelmente votarei de novo. Não o farei, porém, com a mesma convicção de antes. Esperei tanto do PT quando do PC do B, que tivéssemos práticas diametralmente opostas às antigas práticas da Arena e do MDB, que foram herdadas pelo PMDB e pelos nanicos filhotes da Arena que se espalharam por várias siglas, inclusive, alguns dos mais distintos membros do Arenão viraram dirigentes prestigiados do próprio PT. É a dinâmica da política e que cada um faça o que a sua consciência considerar o melhor para a sociedade. E aqui é está o meu ponto de maior discórdia em relação aos partidos que tanto votei: o melhor para a sociedade parece ter se transformado em o melhor para os sócios e parceiros. E isso provocou um gap, uma espécie de depressão coletiva. Uma depressão tão grande que olhamos para trás e a decepção toma o lugar do sonho. E isso nos faz votar por eliminação e não por convicção. Hoje minha utopia transformou-se em agonia. E muito dessa agonia tem o DNA dos partidos e dos ídolos que eles abrigavam: morreram ou se transformaram. E me tornaram parte de uma coletividade que sonha com menos convicção é fé. Estou triste! É triste!


Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.