terça-feira, 17 de junho de 2014

Acelerar em lugar e reter

Está mais do que na hora de, todos nós, que participamos do Sistema Educacional Brasileiro, em todos os níveis, deixarmos de lado o preconceito e aceitarmos, como filosofia, como abordagem didático-pedagógico, a aceleração e não a retenção, como base para o pensamento educacional. Enquanto Paulo Freire é reverenciado, porém, pouco praticado, temos uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) que nos permite usar os preceitos freirianos, mas, teimamos em não fazê-lo. Em qual universidade brasileira, por exemplo, se pode, rotineiramente, eliminar períodos por meios de provas? Quem é capaz de acelerar os estudos, caso tenha tempo, sem esbarrar nos limites de créditos impostos pelas próprias universidades? Controlar, reter e reprovar parecem ser verbos do dia-a-dia da educação no País. Mudar este tipo de cultura para que tenhamos agilidade e flexibilidade não parece ser um desafio tão fácil. Não nos custa, porém, pelo menos discutir os problemas desta visão secular de retenção que perdura na Educação brasileira.


Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.