quarta-feira, 13 de abril de 2016

O pecado mortal da omissão

Em uma universidade, que deve, por essência, ser o templo da participação política, a omissão é um pecado mortal. Mortal porque é inadmissível se pensar em uma universidade sem posicionamento, sem opção política, ainda que equivocados. E, no momento político vivido pelo Brasil, cruzar os braços tem o mesmo valor simbólico de “lavar as mãos” e deixar o País caminhar para a condenação, ainda que não haja culpa aparente. Há muito condeno veemente o que resolvi denominar de “assepsia política”. Uma universidade não pode ser dar ao luxo de querer estudantes e professores ( e professoras) opacos. Desde que a política passou a ser negada nas universidades, perdemos, inclusive, a primazia da formação de grandes líderes e grandes intelectuais. O momento político e a posição assumida por alguns professores e professoras das universidades brasileiras, sem falar nos estudantes, deve servir, acima de tudo, para avaliarmos as próprias universidades. A rasa razão atual é motivo de intensa preocupação.


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