quinta-feira, 20 de julho de 2017

O amofinamento dos espaços coletivos

Em Educação, sem comprometimento, não há conquistas. Durante os meus 27 anos de atuação na Educação deste Estado, dos quais 24 anos só na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), o que tenho visto é um amofinamento de todos os espaços coletivos de decisão. Em geral, pela falta de participação, portanto, de comprometimento, de representantes dos três segmentos. Posso citar inúmeros exemplos, mas, um deles, é lapidar. Em 2005, quando disputamos pela primeira vez a reitoria da UFAM, defendemos, no Conselho Universitário (Consuni), o voto universal. Perdemos a votação por três votos. Dos seis representantes dos estudantes, à época, cinco não estavam presentes em tão importante momento das discussões democráticas da Instituição. Venceu o voto paritário, que virou regra. Somos a cara do nosso comprometimento. E, depois, sempre passamos a chorar sobre o leite derramado. Na democracia representativa, quem cochila (por falta de comprometimento) perde o trem da história.


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