Ninguém se engane: o Governo Dilma Roussef (PT), por mais
contraditório que isso possa parecer, reagirá ferozmente contra os servidores
federais em greve. E o fará, daqui pra frente, não apenas se negando a
recebê-los, mas, utilizando-se de várias estratégias para desmobilizá-los. A
primeira delas será com uma espécie de “aliciamento” dos líderes sindicais,
propondo negociações em separado. Sabe-se desde o governo Lula, que uma das
estratégias do PT é não negociar com categorias em greve. E para manter isso
fará todo o tipo de jogada e chantagem. A outra posição clara do governo, como
estratégia, é ameaçar. Portanto, enquanto durar essa estratégia de endurecer e
permanecer unido, o governo tentará manter a “queda-de-braço”. Nessa direção,
muito provavelmente ocorrerão ameaças de corte de ponto com o nítido intuído de
intimidar a quem participa do moimento. Cabe aos sindicatos e aos comandos de
greve manter a mobilização e não aceitar nenhum tipo de pressão. Enquanto não
houver o julgamento da greve, não existe a menor possibilidade de os pontos
serem cortados. Quaisquer ameaças nesse sentido não passam de tentativas de
intimidação. E isso é lamentável, reprovável e lastimável em se tratando de um “Governo
do PT”.
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