Além de todas as “pegadinhas” apresentadas pelo Governo Federal na
dita “nova proposta” aos professores e professoras em greve, lançada no dia 24
deste mês, há uma tão risível que só pode ser vista como mais um “bode preto”,
na linguagem Proifeseana. Há uma tentativa de seduzir professores associados
com algo que o Governo chama de reenquadramento. Pela proposta, o professor Associado
Nível 1, por meio de ofício ao setor de pessoal das universidades, poderá
requerer o reenquadramento como Associado Nível 2. Essa mudança, no entanto, só
poderá ser feita se o professor ou professora tiver 17 anos de efetivo
exercício de magistério e de obtenção do título de doutor. A subida do Nível 2
para o Nível 3 seria com 19 anos e do Nível 3 para o Nível 4 com 21 anos.
Trata-se, na verdade, não de uma proposta de incentivo ao reenquadramento. Ao
contrário, é mais uma barreira à progressão. A se levar em conta que, também,
na “nova proposta”, o professor (ou professora) ingressa na carreira, ainda que
tenha o título de doutor, e passará 3 anos, só após o estágio probatório para
pode solicitar progressão, corre-se o risco de passar 20 anos em uma classe bem
como com quase nenhuma possibilidade de mudança de Nível. Em suma: tanto no
critério progressão, quanto no critério remuneração, a tal “nova proposta” é
infinitamente pior que a carreira atual. Qualquer que seja o ângulo que se
examina a proposta do Governo Federal, o que se enxerga, é um engodo.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
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