Enquanto a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições
Federais de Ensino Superior (Proifes-Federação) não esperou nem o Governo
recauchutar a mesma proposta que havia apresentado no dia 13 de julho para
aceitá-la, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino
Superior (Andes-SN) indica que não se deve sair da greve diante de uma proposta
que, além de passar longe das reivindicações da base do Andes-SN, até piora a
carreira atual. Creio que chegou a hora de tomarmos medidas duríssimas contra
essa entidade, gestada nos gabinetes do Governo Federal para defender os
interesses dessa política pública de estado mínimo na Educação e não os
interesses dos professores e das professoras das universidades brasileiras. A
postura da Proifes-Federação na última reunião com o Governo Federal aviva as
suspeitas de que essa “nova proposta” de carreira fora parida no conluio patrão-empregado
com o fim de deixar o Andes-SN numa saia justa diante da sociedade e da própria
categoria. A insistência em apresentar tabelas salariais e não tocar nas
condições de trabalho é míope. O fato de tê-la aceito demonstra, claramente,
que a tal Federação não se importa, nem um pouco, com as péssimas condições de pessoal
e estrutural das universidades brasileiras. É hora de fecharmos questão e
exigirmos do Governo Federal mais respeito. O Andes-SN tem, na base, 54 seções
sindicais. A Proifes-Federação tem apenas oito. Qual a legitimidade de uma “Federação”
dessas para nos representar? Como pode um governo dito “dos trabalhadores”
ignorar as pressões vindas da base e levar em conta apenas propostas de quem se
autodenomina Federação de Sindicatos, mas não tem AD,s suficientes nem para
justificar a alcunha? Penso que além de reafirmarmos o NÃO a essa maquiagem mal-ajambrada apresentada no dia 24 deste mês,
precisamos enfrentar, definitivamente, esse arremedo de Federação. Não faço
parte da base da Proifes e não aceito ser representado por ela. Sugiro criarmos
um tuitaço com a hastag #quemdissequesouproifes para protestarmos contra a
postura dessa Federação que não nos representa. Quem topa!?
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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