O novo governo anuncia aos quatro cantos que deseja “modernizar
as relações de trabalho”. Todas as vezes que se fala em relação direta entre
patrão e empregado, lembro-me dos modernos critérios de seleção revelados por
um amigo que se submeteu a um destes “modernos testes”. Disse ele que uma das “organizações
de educação” do Brasil fazia o seguinte processo seletivo. Depois de todos os
cuidados do mundo para que ninguém entrasse na sala com algum tipo de aparelho
capaz de gravar as conversas, o executivo dizia: “nossa hora-aula é tanto. Quem
decidir receber menos está contratado!” Lenda não o é. E, cada vez mais, a
partir de janeiro de 2019, papos como esses serão mais reais de o quê nunca.
Quem optou para ser assim que arque com as consequências. Não diziam que o
Brasil precisava “se modernizar”? Que se modernize!
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