sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

O corpo


Há de encararmos como fosco
Este olhar sobre o nosso corpo
Como se fosse painel ambulante
De algum nobre ignóbil infante.
Que deseja o corpo feminino
Ou o de homem, algo ínfimo
A ponto de ver a prostituição
Como uma mera demonstração.
De autonomia e plena liberdade
Para escolher em qualquer idade
Como deverá o sexo fazer
E como que lhe aprouver.
Que assim o seja e paz na Terra
Aos homens, mulheres e quetais
Para que sejam nesta nova era
Queridos, desejados e até mais.
O que ainda me deixa de luto
É ver o corpo como mero produto
Que cada um tenha autonomia
Para qualquer tipo de heresia!

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