sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

O corpo como produto


Dizem que a prostituição é o negócio mais antigo do mundo. Talvez seja mesmo. Homens e mulheres, ao longo do tempo, vendem, emprestam ou dão o corpo a outrem da forma que bem-entenderem. Modernamente, há quem venda o corpo, a alma (e até carros) ao diabo. Logo, a prostituição, inclusive política, é, certamente, o mais lucrativo dos negócios. Educado em uma família tradicional acreana, cujo olhar judaico-cristão determina o modo de agir, ainda não me deixa encarar com a naturalidade permissiva dos políticos, essa coisa de trocar sexo por dinheiro, bem como trocar reputação por ministério. Mas, ao olhar de forma detalhada para as várias formas de “trocas”, talvez a das prostitutas (e dos prostitutos) seja a mais honesta. Em alguns casos, desonestos são os que pagam pelos serviços delas e deles. O corpo visto como produto ainda me causa desconforto. Mas, deve ser coisa de um velho de 55 anos. Logo naturalizarei o procedimento!

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