sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mobilidade, ubiquidade e a Extensão nas Mídias Digitais

Acompanhei eufórico, no meu celular, as postagens no Twitter, no Blog e no Facebook, sobre do III Seminário do PPGCCOM. Em Manaus, o Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em parceria com a Universidade Federal de Roraima (UFRR), no auditório da Academia Amazonense de Letras, promovia a palestra “Comunicação Ubíqua e Sociedade Móvel”, com o professor português Antonio Fidalgo, da Universidade da Beira do Interior. Ele é fundador, em Portugal, da Biblioteca On-Line de Ciências da Comunicação (BOCC) e diretor do Jornal On-Line Urbi et Orbi, além de dirigir o Laboratório de Comunicação On-Line (Labcom). Por telefone, Fidalgo foi informado, após a palestra, que a BOCC e o Labcom serviram de inspiração para o Centro de Mídias Digitais (Cemidi) e o Programa de Mídias Digitais (Promidi) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Lamentei não ter participado no debate em Manaus. Ainda estou em Porto Alegre, a convite da Pró-reitora de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Sandra de Deus. Participei da Mesa-Redonda “Fronteiras da Cultura”, ocorrida no dia 9, às 9h, na sala 02 do Salão de Atos da Reitoria daquela instituição. Abordei o tema “A cultura hacker e as possibilidades da Extensão nas Mídias Digitais”. Minha euforia ao acompanhar a fala de Fidalgo era porque falávamos de coisas tão similares, em lugares diferentes. Ainda que ele não mencionasse o termo, tanto ele quanto eu, falávamos dos Ecossistemas Comunicacionais, área de concentração do PPGCCOM. Ele realçava a “ubiqüidade e a mobilidade” do celular. Eu, em Porto Alegre, falava exatamente que o celular, cujo nome talvez nem permaneça mais esse, será a multiplataforma para onde convergirão todas as Mídias, que optei por denominar Mídias Digitais. Afirmei isso na Mesa-Redonda, um dia antes, convicto do que tinha previsto em 2002 na minha tese “Por um clique: o desafio das empresas jornalísticas tradicionais no mercado da informação – Um estudo sobre o posicionamento das empresas jornalísticas e a prática do jornalismo em redes, em Manaus. 2002. 309p. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação): Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 2003”, defendida em março de 2003. O que previ em 2002 ainda não se transformou em realidade. Mas os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmam a tendência e indicam que, em breve, minha fala será corroborada. Em setembro de 2011, no País, nos 47,56 milhões de lares; há 95,7% de aparelhos de Televisão; 91,6% de Rádio e 61,2% de Telefones Celulares. Já existem 228 milhões de aparelhos no Brasil, um mercado que cresce a uma taxa média de 12% ao ano. Não demora mais que um ano e os Celulares assumem o primeiro lugar dessa classificação. E por que não usar essa plataforma multimídia para as ações de Educação? Para as ações de Extensão das universidades? Essa foi uma das provocações que fiz. Baseadas nos meus estudos e pesquisas e na convergência de ideias que temos, desde a época do Doutorado na Usp, ao estudar o Labcom e Publicar na BOCC. Estou certo que os Ecossistemas Comunicacionais ainda precisam ser profundamente estudados. Tenho a alma lavada por sermos, no Amazonas, pioneiros em propor um Programa de Pós-graduação que tenha como foco o que o mundo se volta para estudar no campo da Comunicação. Bons frutos para nós!

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