terça-feira, 22 de novembro de 2011

O método e o pensamento linear

É curioso na universidade brasileira (e talvez na mundial) quando se fala de, Alfabetização Ecológica, Sistema Biocultural, Ecologia Profunda ou Ecossistemas Comunicacionais. Duas perguntas balizam os questionamentos: “Qual método empregar? Qual fundamentação teórica usar? Quem assim reage, logicamente não esconde a escola teórica a qual pertence: a do método cartesiano, do pensamento linear. Acontece, porém, que o cérebro humano não é linear. Portanto, não faz sentido pensar o conhecimento, a comunicação e a ciência como resultados de observações e métodos lineares. É preciso destruir, ou pelo menos alargar, as fronteiras do pensamento linear. Elas engessam a compreensão dos fenômenos da comunicação em rede, portanto, da ciência. Comunicação é vida, logo, processo. Assim sendo, complexa. Daí a necessidade de um novo olhar sobre os fenômenos. Não se sabe se chegaremos a explicá-los, muito menos compreendê-los. Na pior das hipóteses, porém, ampliaremos o campo de visão e da compreensão.

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