sábado, 17 de novembro de 2012

Facebook: uma espécie de Touchnotepad planetário


O nome é pomposo. Parece mais um desses equipamentos inovadores dos tempos ditos pós-moderno. Ao assistir o jogo entre Arsenal e Tottham, hoje, dia 17 de novembro de 2012, ao lado do meu filho, vi o “aparelho” Touchnotepad nas mãos do auxiliar de um dos treinadores (nem me lembro de qual). Trata-se, talvez, do mais seguro, eficiente, eficaz e efetivo Hard Driver inventado pelo ser humano: o bloco de anotações. Este, talvez, seja o grande desafio dos pesquisadores das Mídias Digitais: não esquecer que a mais usual e digital das mídias seja a combinação entre o papel como suporte e a escrita como tecnologia. Embora o suporte não seja mais o papel, nunca a humanidade se comunicou tanto com o uso da escrita quanto agora. Há, evidentemente, uma combinação com imagens, os avatares, por exemplo, bem como a troca de fotografias. No entanto, as duas mídias digitais mais populares, as redes sociais Facebook e Twitteer, alimentam-se da escrita, essa sim, a maior inovação da vida. Ao se estudar e pesquisar as Mídias Digitais, portanto, não se pode esquecer que a evolução, mais que a inovação, não se consegue jogando fora o velho e seduzindo-se pelo novo constantemente. Além do mais, inovar não significa simplesmente usar as ditas novas tecnologias. Talvez o novo seja, exatamente, essa combinação entre o antigo, a escrita, e o moderno, o suporte digital. Essa combinação, quem sabe, não explica o sucesso estrondoso do Facebook? A rede já ultrapassou 1 bilhão de usuários. Isso significa que de cada 10 pessoas no Planeta, sete são usuários do Facebook. O que mais impressiona é que desses usuários, 50% ficam online 24h ao dia. A jogar, a bater-papo, enfim, a trocar mensagens, no mais das vezes, escritas. O Facebook é, no fundo, uma espécie de Touchnotepad planetário. Daí ser o principal objeto de estudos e pesquisas do Programa de Mídias Digitais da Universidade Federal do Amazonas (Ecoem/Ufakm). No Ecoem, porém, temos duas convicções basilares: informação e conhecimento são bens públicos, portanto, devem circular livremente e, a escrita é a mais inovadora das invenções da humanidade.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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