sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A dificuldade nossa de cada dia nas Ifes

Temos um problema grave nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes): a nítida impressão de que reagimos sempre e pouco pro agimos. E não é pela falta de boas ideias. Tenho a impressão que somos criativos até demais. Temos, porém, um problema congênito: não planejamentos quase nada. No mais das vezes, pela pressão das datas importas pelos níveis da administração superior, nem sempre das universidades, mas, do próprio Ministério da Educação (MEC) e das agências reguladoras e de fomento. Por isso, talvez, nossa capacidade de "por agir", ou seja, agir antes, é quase nenhuma. Afora isso, parece haver uma tendência negativa impregnada no DNA de quem "não faz as coisas". É como se houvesse um interesse velado em que nada aconteça, em que tudo dê errado. Precisamos vencer esta inércia e encontrar formas de planejar, traçar metas, ser ágeis e conseguir dar respostas. Sem isso, viveremos a reagir, sem tempo para planejar, portanto, pro agir, e corremos o risco de manchar até a reputação acadêmica que construirmos em função dessa espécie de máquina de gerar o nada.

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