segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O tempo excessivo de aula na Educação brasileira

Setores do Sistema de Educação do Brasil começam a fazer coro contra o tempo excessivo dedicado à sala de aula. Em comparação com os demais países do mundo com excelente despenho nos testes educacionais, o Brasil tem três vezes mais tempo de sala de aula e três vezes menos desempenho. O problema se nos apresentou maior quando se começa a pensar em "o que fazer" com os estudantes que voltarem com a experiência de 1 (um) ano no Programa Ciências Sem Fronteiras. A legislação brasileira vigente não dá conta de aproveitar os créditos cursados fora do País, pois, enquanto na Europa e nos Estados Unidos o tempo em sala de aula mal chega às 15h, no Brasil, nos cursos de graduação, 45h é uma raridade: predominam as disciplinas de 60h. Qualquer movimento em direção à Internacionalização da Educação brasileira só ocorre de forma plena se houver uma mudança radical na Legislação vigente. A "prisão" do estudante à sala de aula é uma característica cultural da Educação brasileira. Não se conseguirá discutir o assunto sem se enfrentar resistência. Será que o Ministério da Educação (MEC) tomara a frente do processo?


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