quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A reciprocidade na Internacionalização

O processo de Internacionalização da Pós-graduação nas universidades brasileiras não é uma via de mão única. Não podemos pensar a Internacionalização como um processo de apenas enviar estudantes ao exterior. É preciso, fundamentalmente, reciprocidade. Ou seja: o movimento de enviar estudantes pressupõe o de, também, recebê-los. Sem esse olhar, a Internacionalização perde o sentido. E para que se cumpra tal pressuposto, é necessário que as universidades brasileiras estejam preparadas para receber estudantes e professores das instituições para as quais enviam estudantes. Tenho sérias dúvidas de que estejamos efetivamente preparados para receber uma leva de estudantes e professores estrangeiros. A troca de experiências, ou seja, a mobilidade, é extremamente salutar. O movimento, porém, não pode ser de mão única: necessariamente terá de ser de mão dupla.

Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.


OBS: Post do dia 04/11/2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.