sábado, 15 de novembro de 2014

O que aprendemos com as operações da PF

Bons de investigações, quando querem, os agentes da Polícia Federal (PF), nos últimos tempos, se notabilizaram por "dar um nome" às operações que realizam. A investigação sobre a distribuição de propinas na empresa Petróleo Brasileiro S/A (Petrobrás), recebeu o nome de "Operação Lava Jato", que, rigorosamente, significa "uma operação que lava aviões cujo mecanismo de propulsão são turbinas", também conhecidos como jatos. Infere-se, de cara, que a intenção não foi dizer isso. Ao que parece, o que a Polícia Federal deseja é promover uma limpeza na Petrobrás, lavando-a, à moda de jato, ou seja, de "saída impetuosa de líquido ou gás". Inadvertidamente, alguns poderiam argumentar que não ocorre a contração da preposição "a" com o artigo "a" antes de nomes masculinos. E é verdade. No entanto, quando se pode entender a expressão "à moda de", a expressão é aceita sem nenhum problema. Portanto, a operação que a Polícia Federal realiza, em Língua Portuguesa casta, deveria ser "Operação Lava à Jato". Quem tem uma empresa que "vive" de lavar carros, é proprietário de um Lava à Jato e não de um Lava Jato, que, castamente, deveria ser, Lava-jato. Porque quem tem um Lava Jato é especialista em lavar aviões por meio do uso de um objeto que permite "a saída impetuoso de água". Tanto a Polícia Federal quanto esses proprietários, porém, estão ecologicamente incorretos, pois, deveriam economizar água. Para não terminarem como estão os habitantes de São Paulo.


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