sábado, 4 de março de 2017

A resistência de professores e professoras

Dominado o, digamos, “território físico”, professores e professoras são, no fundo, resistentes a quaisquer tipos de mudança. Abordei o tema ontem na postagem “A mudança está em nós”, justamente para provocar os que, nos momentos eleiçoeiros, posam de “arautos da mudança”. Em verdade, vos digo, leitores e leitoras, no íntimo, nós, professores e professoras, somos refratários a quaisquer mudanças no âmbito pedagógico. Queremos mudar sim, desde que nada mude! Mudar, quando se fala de sala de aula, é perder poder. E diluir o processo decisório em formas mais democráticas, não representativas, porém, participativas. O problema está aí: a falta de comprometimento nosso em participar. Exige mais de nós. Passamos a ser responsáveis pelas decisões. É cômodo “empurrar para o gestor” a culpa da nossa falta de comprometimento. Às vezes, até, de compromisso. Nossa resistência mental não é fácil de ser “tocada”. Há um vasto e longo caminho a ser percorrido. Venceremos?  Não sei!


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