quarta-feira, 11 de julho de 2018

Universidades promovem a autofagia


As universidades públicas brasileiras, no mais das vezes, são verdadeiros mastodontes quando se trata da arquitetura administrativa. Para piorar, o desenho administrativo está longe de refletir o blá, blá, blá modernoso de muitos professores e professoras. Estruturas extremamente arcaicas e modorrentas jamais serão espaços, ágeis, democráticos e flexíveis de decisão. O que há, no fundo, é uma autofagia: colegas engolindo colegas para criar estruturas paralelas administrativas e de poder sem que haja qualquer relação com o conhecimento, a epistemologia, portanto, o processo de formação. Enquanto a formação for um penduricalho, um adendo das disputas internas pelo poder, o processo autofágico tende a continuar. E a universidade pública a desaparecer.

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