O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, garantiu que “todas as
providências foram tomadas para que o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
ocorra da melhor forma possível”. A
as provas começam hoje e amanhã, com início previsto para às 13h (horário de
Brasília), ou seja, 11h, de Manaus. Quem chegar fora do horário não ingressará
nos locais das provas. O Exame custará R$ 260 milhões aos cofres públicos, R$
30 milhões a mais que no ano passado. De acordo com o Ministério, o custo por
estudante, porém, caiu para R$ 46,00. O montante foi maior em função de ter
havido aumento no número de inscritos. A preocupação do ministro justifica-se
em função de que, nos últimos três anos o ENEM virou motivo de chacota a ponto
de ontem, nas Mídias Digitais, a piada do dia ser “estou aqui, à espera de que
vazem o gabarito das provas do ENEM”, numa alusão ao último problema ocorrido,
justamente o vazamento das provas, no Colégio Christus, em Fortaleza. Uma das
missões de Mercadante no Ministério da Educação é justamente dar credibilidade
a um Exame que surgiu como uma ótima ideia, porém, manchado constantemente
pelas denúncias de frade que pouco respingaram no agora prefeito de São Paulo,
Fernando Haddad, mas que foi uma das piores marcas dele no Ministério da
Educação. O que se espera é que essa “melhor forma possível” do ENEM não seja,
mais uma vez, com denúncias de fraudes, ao final do processo. Não se deve
esquecer, porém, que a realização de um Exame em um território do tamanho do
Brasil sempre deixará possibilidades para fraudes exatamente pelo difícil
controle das provas. Outra coisa que não se deve esquecer: o ENEM mede o
desempenho dos estudantes e não das escolas. Portanto, não faz sentido comparar
as notas obtidas por escolas, mas sim, por estudantes. Que o “melhor possível”
passe a ser “sem fraudes”.
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