Que me perdoem os linguistas, mas, escrever
corretamente, de acordo com o mínimo das regras da gramática normativa, é
fundamental para quem frequenta a escola formal. Não duvido que “comunicar”
está acima de tudo. Não fosse assim e Luiz Inácio Lula da Silva não seria nem
presidente (o melhor do Brasil, por sinal). Acontece que quem passa por uma
universidade, quer pública, quer particular, não pode sair dela a escrever como
se fosse um analfabeto funcional. E isso tem ocorrido constantemente. As
particulares, para manter a clientela, oferecem os chamados cursos de
nivelamento, dentre eles, princípios básicos de Língua Portuguesa. Nas
federais, quando se vai tratar do assunto, o argumento mais usado, é que sempre
vence, é que a universidade não pode resolver o problema da “má qualidade” dos
ensinos Básico e Médio. Opta-se pela reprovação em massa ou por fazer vistas
grossas para o problema: por omissão ou baseado em argumentos linguísticos ou pedagógicos.
Ou os dois juntos. Esse tipo de atitude, porém, é similar a se “lavar as mãos”
como o fez Pilatos no julgamento de Jesus Cristo. Não livra, no entanto, a
universidade pública da responsabilidade pela péssima qualidade no domínio
mínimo do uso da língua no processo da escrita. Mais dia, menos dia, a
universidade pública terá de assumir a responsabilidade que lhes toca no
problema e fazer algo para solucioná-lo. Essa é parte da responsabilidade
social de uma universidade. Mais ainda se é uma universidade pública. E nenhuma
poderá fugir dela. Os estudantes, principalmente os que saem mal e parcamente
alfabetizados, agradecem.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.