terça-feira, 20 de novembro de 2012

O problema da escrita na Educação Superior


Que me perdoem os linguistas, mas, escrever corretamente, de acordo com o mínimo das regras da gramática normativa, é fundamental para quem frequenta a escola formal. Não duvido que “comunicar” está acima de tudo. Não fosse assim e Luiz Inácio Lula da Silva não seria nem presidente (o melhor do Brasil, por sinal). Acontece que quem passa por uma universidade, quer pública, quer particular, não pode sair dela a escrever como se fosse um analfabeto funcional. E isso tem ocorrido constantemente. As particulares, para manter a clientela, oferecem os chamados cursos de nivelamento, dentre eles, princípios básicos de Língua Portuguesa. Nas federais, quando se vai tratar do assunto, o argumento mais usado, é que sempre vence, é que a universidade não pode resolver o problema da “má qualidade” dos ensinos Básico e Médio. Opta-se pela reprovação em massa ou por fazer vistas grossas para o problema: por omissão ou baseado em argumentos linguísticos ou pedagógicos. Ou os dois juntos. Esse tipo de atitude, porém, é similar a se “lavar as mãos” como o fez Pilatos no julgamento de Jesus Cristo. Não livra, no entanto, a universidade pública da responsabilidade pela péssima qualidade no domínio mínimo do uso da língua no processo da escrita. Mais dia, menos dia, a universidade pública terá de assumir a responsabilidade que lhes toca no problema e fazer algo para solucioná-lo. Essa é parte da responsabilidade social de uma universidade. Mais ainda se é uma universidade pública. E nenhuma poderá fugir dela. Os estudantes, principalmente os que saem mal e parcamente alfabetizados, agradecem.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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