quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

As Mídias Digitais e o "jornalismo resto de ontem"

O Facebook, o Twitter e outras das Redes Sociais que compõem o que, no Grupo de Estudos e Pesquisa em Ciências da Comunicação, Informação, Design e Artes (INTERFACES), denominamos Mídias Digitais, há uma prática asquerosa de divulgação de informações que jamais pode ser confundida com jornalismo. Não se trata, nem mesmo, de "jornalismo marrom". É uma prática mesquinha e nojenta, que tem por objetivo destruir reputações ou destilar ódio contra alguma autoridade constituída que, talvez, no máximo, possa ser ironicamente chamada de "jornalismo resto de ontem". A expressão se justifica porque alguns crápulas e canalhas, são tão covardes que se escondem por trás de avatares, requentam constantemente fotos e fatos como se fossem novidades diárias. Popularmente, quando se faz uma festa e sobra alguma tipo de comida, se diz que amanhã teremos "o resto de ontem". Daí denominarmos essa prática repugnante de se juntar restos de falsas notícias do dia anterior e requentá-las como se fossem novas de "jornalismo resto de ontem". Blogs, perfis no Facebook e até os sites oficiais de jornais e emissoras de televisão, parecem estar contaminados com a mesma prática. Requentar notícias e fotos diariamente é como juntar restos de comidas jogadas aos porcos. O problema é que, mesmo estragada, aparentemente a prática não incomoda ninguém. Estudar o fenômeno é nosso papel de pesquisadores que nos interessamos pelo assunto.


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