segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Quando o pano cai na Educação

Bate uma tristeza profunda quando colegas de trabalho que se consideram tão brilhantes a ponto de se autoimaginarem intocáveis nunca percebem que usam roupas invisíveis. Em tempos mais distantes, se dizia que o rei estava nu. Talvez seja necessário pensarmos em um "Telegrama" à Zeca Baleiro:" Eu tava triste, tristinho/Mais sem graça que a top-model magrela/Na passarela/Eu tava só, sozinho!/Mais solitário que um paulistano/Que um canastrão na hora que cai o pano/Tava mais bobo que banda de rock/Que um palhaço do circo Vostok...".Estar mais solitário que um canastrão na hora que cai o pano é mais profundo e inteligente do que dizer que o rei está nu? Ou que usa roupas transparentes? Sabe-e lá! O termo canastrão está ligado umbilicalmente ao ator que representa mal, mas, mesmo assim, ganha bons papéis nos filmes, nas novelas e quetais, talvez, pela influência dele ou do empresário. Todo este preâmbulo é para dizer da impressão que tenho, no meio educacional, ao imaginar quando o pano cai. E são situações concretas excepcionalmente democráticas quando se trata de defender os seus direitos, mas, incompreensivelmente, sem a menor predisposição para reconhecer o direito do outro. Aprendi com a vida que em Educação não vale só o que falamos e pregamos, mas, o exemplo. Quando o que pregamos está diametralmente oposto ao que praticamos, o pano cai!


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