terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A formação de gestores para a academia

As universidades brasileiras padecem de uma doença que pode se tornar grave à medida que aumenta a complexidade em administrá-las: a falta de formação dos professores e professoras para o exercício da gestão acadêmica e administrativa. Muito antes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) a comunidade universitária já havia optado pelo princípio da gestão democrática. A LDBEN apenas reforçou esta opção. Acontece, porém, que gestão democrática parece ter se confundido com eleição. Com o isso, o conhecimento técnico, a habilidade de administrar, foi substituída pela capacidade de fazer articulações políticas com o intuito de vencer as disputas internas. E o ato de administrar foi posto em segundo plano. Ora, como não se percebe nenhuma tendência de se rediscutir o processo de escolha dos gestores, há que se tomar uma medida crucial para a saúde administrativa das universidades brasileiras: um processo permanente de formação de gestores para que professores e professoras, quando vierem a assumir cargos administrativos, estejam minimamente habilitados. Sem isso, teremos sempre descontinuidade e solavancos administrativos que prejudicam, e muito, as próprias universidades.

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OBS: Post do dia 22/12/2014

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