sábado, 2 de maio de 2015

A ética dos que não têm ética

Há, nas universidades brasileiras, um movimento similar ao que ocorre nas ruas e nas Mídias Digitais: cobranças éticas extremistas, quase fundamentalistas, de quem, nem sempre, é tão ético quanto propaga ou cobra dos outros. Entendo que só quem é puro e casto tem o direito de cobrar dos outros o comportamento que nunca teve. Recentemente, li e vi, de um professor, cobranças de comportamento institucional tão extremas, baseadas no que ele ouviu dizer. Não seria um ato de extrema violência condenar alguém a ser proibido de entrar no espaço da universidade apenas pelo que se ouviu dizer? Quer dizer que se alguém for acusado, sem que seja julgado ou condenado, ficará proibido de entrar na universidade brasileira? A ética que se cobra dos outros ou da instituição talvez não seja a mesma que se demonstra dia após dia. Interessante seria que as pessoas, em todos os níveis, avaliassem as besteiras que dizem ou escrevem. Sob pena de se tornarem escravos das próprias palavras.


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